GLORIA foi nomeado nos Prémios SIL do Imobiliário 2024
O projeto GLORIA foi nomeado nos Prémios SIL do Imobiliário 2024, na categoria de Reabilitação Urbana – Habitação, bem como na categoria de Construção…
O capitão chinês Jingkun Xu, de uma mão só, numa aventura a bordo de um catamarã que chegou dia 4 de junho à Marina de Ponta Delgada, para terminar em 2020, com a volta ao mundo concluída.
Junho de 2017, o capitão Xu e sua esposa soltaram amarras rumo ao infinito azul para realizar um sonho antigo – viajar pelo mundo de barco.
Natural de Qingdao, uma bela cidade costeira na China, o capitão de 31 anos começou a viagem no catamarã “Qingdao Dream” a partir da Turquia, com a duração de três anos, tendo batido o recorde da China ao circum-navegar o globo completando 34.000 milhas marítimas e abrangendo mais de 40 países em todo o mundo.
“Desenhámos um círculo ao redor do mundo. É uma coisa muito mirabolante para ser verdade! Pela primeira vez, o desafio de viajar pelo mundo num catamarã é cumprido com êxito por um chinês. A viagem foi feita apenas com comando manual. Durante toda a viagem não usámos comandos automáticos. Segurando o leme na mão durante mais de 8.000 horas, alcançámos o fim com a última viagem de 4.500 milhas marítimas do hemisfério Sul ao hemisfério Norte. Somente queria agradecer a todos pelo esforço e apoio que fizeram o sonho realizar-se. Obrigado!”, escreveu o Capitão Xu.
Xu perdeu o antebraço esquerdo num acidente resultante de utilização incorreta de fogo de artifício, aos doze anos de idade. Desde criança que ele passava horas nos treinos atlético da equipe escolar. A fé supre a deficiência física, a esperança no futuro tem raízes mais profundas do que a brutalidade do presente. Em 2003, a China estabeleceu a primeira equipe náutica com pessoas com deficiência. Xu destacou-se entre muitos competidores e a vela tornou-se uma verdadeira paixão a partir de então.
Em 2008, Xu participou nos Jogos Paraolímpicos de Beijing como representante da equipa chinesa. Foi também o primeiro iatista de uma mão só a velejar por toda a costa da China em 2012 e concluiu a Transat 6.50, corrida à vela transatlântica em solitário, em 2014.
“Ambicionamos com esta viagem mostrar ao mundo a cultura espiritual chinesa, e fazer algo com impacto, na procura de um mundo que singre na vitória contra a pandemia!”